Um lugar ao sol - Gabriel Mascaro
No dia 06/03 assistimos o documentário Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro, que aborda o universo dos moradores de cobertura de Recife.
Muitas questões importantes para a sociedade foram problematizadas nesse documentário, tanto sobre a questões sociais que envolvem os orédios e a cidade, quanto as questões sociais que envolvem a mentalidade das pessoas da classe que tem tal poder aquisitivo e a influencia que essas mentes tem na sociedade atual.
Um dos pontos que me chamaram mais atenção é o estado de alienação que as pessoas que foram o foco desse documentário apresentam. Realmente, como eles falam de si próprios, o viver em uma cobertura é comparado a viver em uma "ilha". Do ponto de vista de conforto, é bom viver tranquilo em meio a uma cidade movimentada e ter o silêncio em meio ao barulho do trânsito. Porém, nesse caso, o viver numa ilha também pode ser relacionado à ilha social que esses participantes vivem.
Uma comprovação desse fato está na fala de uma moradora: "É lindo ver tudo daqui, é como se fossem fogos de artifício!", se referindo às brigas de gangue ou confrontos com a polícia que aconteciam no morro que podiam ser vistos da sua janela. Isso só mostra que não havia preocupação nenhuma da parte da moradora em relação às pessoas daquele lugar e por nenhum momento pensaria em uma forma de solucionar ou amenizar as mazelas que ali acontecem.
Por fim, o documentário apresenta, com um teor crítico, um "mundo" que existe, mas que não é conhecido por todos. Um "mundo" que não tem real noção de outros mundos existentes, e nem se inter-relaciona com eles.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=pOH5SWK6Mcc
Muitas questões importantes para a sociedade foram problematizadas nesse documentário, tanto sobre a questões sociais que envolvem os orédios e a cidade, quanto as questões sociais que envolvem a mentalidade das pessoas da classe que tem tal poder aquisitivo e a influencia que essas mentes tem na sociedade atual.
Um dos pontos que me chamaram mais atenção é o estado de alienação que as pessoas que foram o foco desse documentário apresentam. Realmente, como eles falam de si próprios, o viver em uma cobertura é comparado a viver em uma "ilha". Do ponto de vista de conforto, é bom viver tranquilo em meio a uma cidade movimentada e ter o silêncio em meio ao barulho do trânsito. Porém, nesse caso, o viver numa ilha também pode ser relacionado à ilha social que esses participantes vivem.
Uma comprovação desse fato está na fala de uma moradora: "É lindo ver tudo daqui, é como se fossem fogos de artifício!", se referindo às brigas de gangue ou confrontos com a polícia que aconteciam no morro que podiam ser vistos da sua janela. Isso só mostra que não havia preocupação nenhuma da parte da moradora em relação às pessoas daquele lugar e por nenhum momento pensaria em uma forma de solucionar ou amenizar as mazelas que ali acontecem.
Por fim, o documentário apresenta, com um teor crítico, um "mundo" que existe, mas que não é conhecido por todos. Um "mundo" que não tem real noção de outros mundos existentes, e nem se inter-relaciona com eles.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=pOH5SWK6Mcc
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